Dr António Granjo

 Ilustre flaviense, é um nome da República e de Portugal.

Homem franco, rude e generoso, nascido, em Chaves, a 27 de dezembro de 1881.

Estudou em Coimbra, onde obteve, em 1907, o bacharelato em Direito pela Universidade de Coimbra, sendo um dos alunos mais bem classificados do seu curso, tendo exercido advocacia em Chaves.

A 8 de outubro de 1910, foi proclamada a República em Chaves, com a sua presença na Câmara Municipal.

Publicou, em Chaves, o semanário republicano “A Alvorada” e “A República”.

Integrou, em 1911 e 1912, as forças Republicanas contra as incursões Monárquicas de Paiva Couceiro.

Em 1911, foi eleito deputado  por Chaves à Assembleia Constituinte até 1921.

Em 1917, participou na Primeira Guerra Mundial, incorporado no Corpo Expedicionário Português na Flandres.

Em 1919, estreia-se como Ministro da Justiça, foi ainda Ministro da Agricultura, Finanças e Comércio.

Em 19 de outubro de 1921, quando ocupava a chefia do Executivo foi assassinado, em Lisboa, na Noite Sangrenta, que ditou a queda do Governo e viria a ditar a queda da Primeira República.